segunda-feira, 31 de maio de 2010

Bolt comemora os 2 anos de seu primeiro recorde mundial dos 100m




A chuva na noite de Nova York já dava o sinal. Haveria raios na pista do estádio Icahn. Direto da Jamaica, um novo nome surgia para deixar sua sombra à frente do dono da casa, Tyson Gay. Há exatos dois anos, Usain Bolt quebrou o recorde mundial dos 100m e não saiu mais do topo do ranking. Na sequência, vieram os títulos olímpico e mundial, e o velocista das caretas e brincadeiras com a câmera apareceu para o mundo como a “lenda” do atletismo. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Bolt contou como se sentiu minutos antes de olhar o cronômetro com a marca de 9s72, 0s14 a mais que sua evolução um ano depois, em Berlim (9s58).- Meu técnico me disse que eu poderia correr bem rápido em Nova York, logo após eu ter conseguido um tempo muito bom em Kingston algumas semanas antes (9s76). Lembro que choveu muito naquela noite e a prova foi até mesmo adiada, mas, felizmente, parou e pude correr. Não me dei conta de que iria quebrar o recorde até dar minha última passada. Foi uma sensação incrível me tornar o homem mais rápido do mundo – disse Bolt.


Assim que deixou a pista em Nova York, o recordista mundial virou para as câmeras e fez o sinal do número 1. A dança do Raio, sua marca registrada, ainda iria esperar mais três meses para aparecer nos Jogos de Pequim. No momento, ele afirmou que foi “99% perfeito”, mas que a façanha não seria nada sem o ouro olímpico e mundial. Dois anos depois e com as medalhas sonhadas dos 100m, 200m e 4x100m no peito, o jamaicano se sente realizado e garante que não se preocupa mais com o cronômetro.
- Estou muito feliz por ver como foram minhas duas temporadas desde que bati meu primeiro recorde. Quando corro, tento vencer a corrida, não me preocupo com o tempo, se posso bater o recorde. Tenho as melhores marcas nos 100m e 200m, então não preciso superá-las novamente até que alguém corra mais rápido. Não estou dizendo que não o farei. Apenas já sou o melhor. Os outros que tem que tentar tirar isso de mim – afirmou.

No dia 12 de junho, Bolt voltará à pista do estádio Icahn. Agora, recordista mundial, o jamaicano disputará o meeting de Nova York, uma das etapas da Diamond League. Não será seu primeiro retorno aos Estados Unidos, já que foi ouro no revezamento 4x100m da tradicional Penn Relays, em abril. Porém, correr a prova mais rápida do atletismo, no mesmo estádio, trará boas recordações ao velocista.
- Sempre me recebem muito bem em Nova York. Há uma comunidade grande de jamaicanos e caribenhos lá. Então, tenho certeza de que dará tudo certo. Espero vencer de novo.

Fonte: Globoesporte.com

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